sábado, 25 de agosto de 2012

O Que Pode Matar O Seu Cão

Ausência de vacinas: As vacinas protegem o cão de muitas doenças potencialmente mortais. Vacinar o cão e não permitir que vá à rua ou esteja em contacto com outros cães não vacinados pode salvar a vida de muitos cachorros. Plantas: Muitas plantas são tóxicas para os cães. A vontade de roer plantas depende do cão e das condições em que é mantido. Por norma, um cão adulto não ataca as plantas em vaso, mas isso depende da educação e personalidade do cão. Já o cão jovem está a explorar o mundo e o seu comportamento é imprevisível. Entre as plantas mais comuns com graus de toxicidade preocupantes para os cães estão, por exemplo os filodendros, as estrelícias, os jarros, as heras, os antúrios, as tulipas e as hortênsias. Para protecção do seu cão, substitua estas por outras plantas ou coloque-as em partes da casa onde o cão nunca tenha acesso. Os cães podem ser ensinados a conviver pacificamente com plantas, mas não se deve arriscar e dar-lhes acesso a uma planta que pode ser fatal. Alimentos Perigosos: Chocolate, cebola, tomates, café, nozes, caroços da maçã, bacon, presunto, lacticínios, pastilhas elásticas, entre outros, podem levar o cão à morte, dependendo da quantidade ingerida e do tamanho do animal. Uma boa ração seca fornece tudo aquilo que o cão precisa e se tiver indicações contrárias consulte o veterinário. Existem guloseimas próprias para cães que apesar de não deverem ser dadas frequentemente, são alternativas menos prejudiciais para os animais. O cão não tem necessidade de provar chocolate, beber leite, comer bacon, ou qualquer outro aperitivo que o dono goste particularmente. Opte por lhe dar fruta, como maçã, com o cuidado de remover os caroços, sempre que o cão pedinche o chocolate que está a comer. Se não consegue resistir ao olhar do seu animal, ensine-o a não pedinchar, para o bem da saúde do cão. Ossos cozidos não são tóxicos, mas as lascas que largam, sobretudo o de galinha, podem perfurar o estômago, causando a morte do animal. Opte por ossos vendidos em lojas de animais apropriados para cães. Produtos de limpeza: Extremamente tóxicos se ingeridos, alguns produtos de limpeza são contudo apelativos para os animais. O cheiro e o sabor de anticongelantes ou lixívia, por exemplo, são atractivos para os cães. Algumas colheres de sopa de anticongelante podem ser fatais para um cão de porte muito pequeno. Não tenha o cão por perto quando utiliza produtos com químicos e guarde-os em locais seguros e fora do alcance de uma lambidela. Ausência de desparasitação: Os cães devem ser desparasitados interna e externamente, caso contrário podem sofrer de complicações extremamente incomodativas que não se desejam nem ao pior inimigo, quanto mais ao melhor amigo. Os ataques de pulgas, conjugados com reacções alérgicas em alguns casos, ataques de lombrigas, ténias, etc, podem ser facilmente evitadas e tratadas com a administração regular de determinados produtos. Permitir que o cão ande sem trela: Por mais controlo que pense ter sobre o seu cão, este é um animal irracional, capaz de ter as atitudes mais imprevisíveis, quando menos espera e mais o perigo espreita. Um cão ensinado e obediente desobedece facilmente ao dono, atravessando a rua disparado para cheirar uma cadela no cio. Existem pessoas que se aproveitam mesmo do facto de os cães estarem sem trela para os chamarem de longe e os roubarem. Mesmo o cão que passeia sozinho desde pequeno pode ser atropelado por um carro: ou porque o condutor ia distraído, ou porque o piso estava molhado e não travou a tempo, ou porque o cão estava mais excitado e atravessou a rua a correr, ou porque espetou algo a na pata e fez o caminho a mancar e não teve a mesma desenvoltura a atravessar a rua. Para além disso, os cães não têm um sentido de orientação como os gatos e perdem-se facilmente. Isto porque os seus sentidos são “distraídos” com cheiros e pistas no chão que os atraem para sítios que não conhecem; meio caminho andado para um mau desfecho. Deixar o cão no carro: Vai ao centro comercial e não tem onde deixar o cão? Pense duas vezes antes de deixar o animal fechado no carro durante horas. O calor que se acumula e falta de circulação do ar podem matar um cão. Não deixe o carro ao sol, deixe duas janelas ligeiramente abertas e evite demorar mais do uns breves minutos. Se a prática é tolerada pelo cão durante pouco tempo, a partir de certo ponto, o cão pode mesmo entrar em stress. Para além disso, os donos nunca sabem quem se aproxima do carro: se outras pessoas alimentam ou provocam o animal, etc. Um cão longe da supervisão do dono fora de casa é uma situação a evitar. Brinquedos não apropriados: Existem brinquedos pensados para os cães. O tamanho é muito importante, assim como os materiais. Brinquedos demasiadamente pequenos podem ser engolidos pelo cão e ficarem presos na garganta, sufocando o animal. Materiais como pêlo, espuma, etc, podem actuar da mesma forma ou causar intoxicações se engolidos. Parto sem assistência veterinária: Parir é um processo natural, mas não deixa de ser perigoso. Na natureza, as cadelas morrem ao parir e isto não é tão improvável como algumas pessoas pensam. As complicações no parto são variadíssimas – a cadela pode não romper o saco amniótico dos filhos, pode não querer comer a placenta, pode haver dificuldade na expulsão dos filhos, etc. – e o dono deve estar informado e acompanhar o nascimento. O veterinário desempenha um papel importante na prevenção de problemas, diagnóstico de complicações e no fornecimento de informações. Produtos tóxicos: Líquidos de cheiro, como por exemplo para Potpourri, velas de Citronella, bolas de naftalina, toalhas aromatizadas para limpar as mãos, veneno de ratos, pesticidas, entre outros. Se seguir o lema de apenas dar ao cão aquilo que é próprio para ele, não terá problemas. Em caso de ingestão de qualquer um destes produtos, dirija-se de imediato ao veterinário.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Registro de cães

Você sabe porque um animal tem pedigree e outros não? Sabe como registrar uma ninhada? Tire aqui as suas dúvidas. Todo animal de raça pura deve ter um registro, e esse documento certifica a sua pureza. A tarjeta é emitida assim que o criador registra a ninhada no Kenel Clube ou Clube de raça especializado. Trinta dias após esse procedimento, o Pedigree é entregue ao criador via Kenel Clube também. Portanto, a tarjeta é um documento legal, que garante a propriedade do cão. Quando compramos um filhote, normalmente o criador já assinou a autorização de transferência do cão para o novo proprietário, no próprio documento do pedigree. O comprador deve se dirigir à entidade que emitiu o registro (clube da raça ou kennel clube de seu estado) para que se faça a emissão de um novo documento, já com o nome do novo proprietário do animal. O pedigree é um documento que nos mostra também toda a ascendência do cão, ou seja, sua "árvore genealógica". Entidades A única entidade que é reconhecida fora do Brasil é a CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia), portanto, registre seus cães em Kennel Clubes filiados a essa entidade. Existem também os clubes das raças, como Clube do Doberman, do Cocker e outros. Esses Clubes são associados à CBKC. Os clubes também fazem o registro de animais (encaminham a documentação à Confederação Brasileira de Cinofilia), promovem eventos da raça, etc.. Registro de animais Se você pretende registrar uma ninhada, ou seja, tirar o pedigree dos filhotes, você precisa de alguns pré-requisitos: os pais têm que ter pedigree a cadela deve estar registrada no nome do atual proprietário. o dono da fêmea deve registrar ("abrir") um canil junto a uma das entidades cinófilas e estar com a anuidade em dia. Isso pode ser feito no momento do registro da ninhada. Assim, após o acasalamento, o proprietário da fêmea deve comparecer ao Kennel Clube de seu estado ou Clube da raça, e pegar 3 documentos para serem preenchidos Proposta de sócio: para tornar-se um criador sócio da entidade, Abertura de Canil: o interessado deve escolher um nome para o seu canil e pagar a anuidade, Mapa de ninhada: formulário no qual você vai comunicar o número de filhotes e os nomes com que os animais serão registrados. Estes documentos deverão ser entregues num prazo de até 90 dias após o nascimento da ninhada, e as respectivas taxas devem ser pagas. Você receberá o pedigree dos cãezinhos dentro de 60 a 90 dias. O pedigree irá ser útil para saber a origem do seu cão, se ele tem campeões na família, etc., além de ser um certificado legal de pureza da raça e propriedade do animal. A partir de 2004, foi instituída a obrigatoriedade da implantação de microchip nos cães de raça registrados e que participam de exposições.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Qual e A Melhor Raça para guardar a casa!?

PASTOR ALEMÃO Características: a raça foi criada especialmente para defesa de propriedades, companhia, guia de deficientes e atividades policiais Vantagens: reage com eficácia às agressões. Late sem parar e muito alto. Atento, percebe rápido o invasor. É obediente e tem bom potencial de intimidação. Adapta-se bem a todo tipo de clima, em espaços médios e pequenos Desvantagens: com sua popularização, muitos exemplares foram deturpados por cruzamentos malfeitos. Houve perda de características originais da raça, o que resultou num temperamento mais instável. Requer cuidados especiais com a pelagem Sociabilidade: se tiver boa procedência, é apegado à família e mostra disposição para aturar brincadeiras das crianças. Contudo, convém não abusar Preço do filhote 400 a 1 500 reais ROTTWEILER Características: é musculoso, ágil e resistente. Pesa de 42 a 50 quilos. Desconfiado e com temperamento muito forte. Os ancestrais do rottweiler eram usados para conduzir o gado. No começo do século XX, foi considerado ideal para o trabalho policial Vantagens: é ótimo cão de guarda. Assim como o pastor, adapta-se bem a ambientes e espaços reduzidos Desvantagens: precisa que o dono se imponha. Ele é tão seguro que tende a desafiar até mesmo o tratador. Sofre alta incidência de câncer, por causa do cruzamento genético que origina a raça Sociabilidade: bem tratado, pode ser um companheiro, mas é preciso cuidado – sobretudo com crianças Preço do filhote 400 a 1 500 reais DOBERMANN Características: cão de tamanho médio, inicialmente o dobermann foi usado quase que exclusivamente como guarda e vigia. Mais tarde, passou a ser utilizado também como policial e cão de guerra Vantagens: excelente cão de guarda, intimida o invasor pelo porte e pelo latido e responde rápido a qualquer estímulo. Reage com violência a agressões. É muito ágil e facilmente adestrável Desvantagens: pode ser um pouco teimoso e não se dá muito bem com outros animais Sociabilidade: pode ser criado em casa e até brincar com as crianças, desde que esteja acostumado a elas Preço do filhote 700 a 2 000 reais FILA BRASILEIRO Características: a raça surgiu do cruzamento de cães trazidos pelos holandeses, em 1631, com animais já encontrados no Brasil. Posteriormente, sofreu modificações para ser usada em guarda, caça e pastoreio Vantagens: autoconfiante e destemido, impressiona pelo tamanho e latido Desvantagens: não é um cão muito ativo. Pode ser um pouco teimoso e não se dá muito bem com outros animais. Não tem boa percepção dos estímulos à volta Sociabilidade: costuma respeitar as pessoas da casa, mas não se deve abusar. É reservado com estranhos e um ataque pode ser fatal Preço do filhote 400 a 800 reais BOXER Características: a raça descende de uma linhagem de cães conhecidos por toda a Europa desde o século XVI. O boxer era usado inicialmente como cão de lutas. Com o tempo, foi reconhecido como ótimo cão de guarda Vantagens: está sempre alerta. Bom cão de companhia. Adapta-se bem a espaços pequenos e médios. Tem ótima audição, o que lhe permite detectar o local exato da invasão Desvantagens: detesta conviver com outros animais Sociabilidade: tem boa convivência com crianças Preço do filhote 300 a 800 reais DOGUE ALEMÃO Características: de porte grande, é amistoso, ativo, obediente e reservado com estranhos Vantagens: bom cão de guarda e de companhia. Convive muito bem com outros cachorros Desvantagens: seu tamanho intimida, mas é muito manso para a função de guarda. Necessita de grande quantidade de alimento e espaço Sociabilidade: dá-se bem com os donos Preço do filhote 300 a 800 reais

Quer um cão de raça definida ou não?

Todo cão que vemos por aí tem uma “inscrição” genética que determina cada uma de suas características, da cor do pelo e formato da cauda até o som de seu latido e reação com estranhos. Assim como nós combinamos os genes dos nossos pais aleatoriamente, o mesmo acontece com os cães. Cada cão que tem as mesmas características, ou “inscrições” genéticas, é classificado dentro de uma “raças”. Você optou em adotar um cachorro e conviver por toda vida com ele e agora está em dúvida se quer um cão de raça definida ou um sem raça definida? A diferença é basicamente a seguinte: → Cães de raça definida: Há mais de 420 raças reconhecidas de cães pelo mundo. Cada uma delas foi aprimorada pelo ser humano para executar uma tarefa específica na sociedade. Apesar da maioria das raças de hoje não “trabalharem” mais, os criadores ainda se dedicam à elas, criando filhotes (e cães) que sejam capazes de executar as tradições. Ao escolher uma raça específica, você é capaz de predizer qual será o tamanho, peso e temperamento do filhote. Mas este argumento perde muito de sua força quando consideramos que a maioria dos filhotes de raça definida nascem sem o menor critério ou estudo da procriação que os gerou. Cada vez menos encontram-se verdadeiros criadores de cães, pessoas comprometidas apenas com a saúde, temperamento e características das ninhadas e que não vendem os filhotes para se sustentar, apenas vendem os filhotes que sobram das ninhadas que programaram para ficar com alguns filhotes para eles próprios ou para outros criadores de verdade. → Sem raça definida, ou mestiços: normalmente são filhotes produzidos por “acidente” (ou irresponsabilidade mesmo) e a maioria acaba sendo abandonada. Não há nada de errado com estes cães: pelo contrário, devido à maior variabilidade genética, são cães mais saudáveis, além de serem extremamente amorosos, assim como seus companheiros de raça definida. Quando a previsibilidade reina: Cães de raça definida Ao adotar um cão de raça, vem com ele uma linhagem: há muito tempo cada raça foi criada acasalando-se cães com aparência e/ou características específicas, ou que fossem mais felizes realizando certos trabalho (como pastorear, recolher objetos) com cães que tinham outras características admiráveis. A criação de raças criou previsibilidade tanto na aparência quanto no interesse por atividades específicas dos cães. Atualmente, mais de 420 raças são registradas no mundo todo. Ser um cão de raça definida é como pertencer a um clube: somente cães com aquela aparência e características podem entrar. Uma vez no clube, só podem ser acasalados com outros cães que fazem parte do mesmo. Mesmo se for um grande clube, poucas variações estão disponíveis para a próxima geração. Se um membro do clube se rebela e acasala com outra raça, os filhotes são o que se chama de “sem raça definida” (SRD) ou mestiço. Igualmente capazes de amar e de ser devotados aos donos, são normalmente mais saudáveis devido à maior variabilidade. Apesar disso, são considerados “acidentes” e são mortos, doados ou abandonados. Mistura de raças: Descobrindo o vigor híbrido Um cão mestiço (que tem a mestiçagem conhecida, como um filhote de yorkshire com poodle, por exemplo) ou sem raça definida (quando a mistura das raças é desconhida e difícil de ser deduzida) é tão amoroso quanto um de raça definida e, embora alguns não concordem, são mental e fisicamente mais saudáveis devido ao seu vigor híbrido, um termo que se refere à carga genética destes animais: ao se combinar duas raças diferentes, você tem uma maior possibilidade de características. O vigor híbrido defende que estes cães são mais saudáveis devido à variabilidade genética. Quando mestiços são acasalados, estas características mais saudáveis serão dominantes e, como há mais opções, a genética torna o cão melhor. Como cães de raça definida têm um número disponível limitado do seu “pacote” genético, sua aparência não varia muito de uma geração para outro. Por exemplo, um West Highland White Terrier é sempre de pelo branco – há muito pouca variação. Se ele acasala com uma Cocker Spaniel, aí sim haverá variação na cor da pelagem. E, como a textura da pelagem também é diferente, é provável que cada filhote tenha uma aparência única. Há agora uma moda de se inventar raças novas acasalando-se duas delas. E, pasme!, filhotes vindos dessas cruzas podem ser mais caros do que os de raça pura! Pasme mais ainda: todos são abandonados ou sofrem crueldades da mesma forma! Cães que estão “na moda” costumam sofrer mais com criadores de fundo de quintal e suas horríveis fábricas de filhotes, pois atendem a uma demanda cruel. Ou seja, você tem papel fundamental para evitar este ciclo, basta adotar ao invés de comprar. Essa ideia surgiu na tentativa de se criar um cão de serviço hipoalergênico, acasalando-se Labradores com Poodles Standard. O resultado foi o “Labradoodle” e, embora não sejam usados como cães de serviço (guias de cego), enlouqueceram o público. Agora, “criadores” inventaram várias outras raças, que variam na forma e tamanho – podendo chegar a mais de cem “raças novas”. Mas, como pode-se vender filhotes mestiços a preços tão caros? A resposta é que, quem os cria, usa o argumento do vigor híbrido a seu favor! Ou seja: usam cães saudáveis de duas raças diferentes para produzir filhotes ainda mais saudáveis, com certas características desejáveis de cada raça. Por exemplo, o Puggle (mestiço de Pug e Beagle) tem um focinho maior que o do Pug, tornando-o assim mais saudável geneticamente. A maioria dos donos espera que esta mistura diminua um pouco a obsessão de cheirar tudo (do Beagle) e aumente a adestrabilidade (herança do Pug). Mas lembre-se: você não pode ter certeza do que está levando para casa. Em um cão de raça podemos saber como será seu tamanho, peso e comportamento. Um mestiço, acidental ou não, será uma mistura de várias características e não há como prever quais delas irão prevalecer. Se você pensa em adotar um destes mestiços, é bom ter certeza de que goste das duas raças que originaram este filhote – você pode acabar com um cão com a aparência de uma raça e o comportamento da outra. NUNCA compre cão nenhum em pet shops, internet ou anúncios de jornais! Os filhotes que lá se encontram são provenientes de fábricas de filhote, onde seus pais são mantidos em condições deploráveis; filhotes são separados muito cedo de suas mães (e elas são usadas até a exaustão) e vendidos a preços exorbitantes! Se você escolher comprar ao invés de adotar, mesmo sabendo de tudo que acontece de ruim para os pais dos filhotes fofos (e muitas vezes doentes), ao menos procure criadores de verdade. Leia os posts abaixo para tentar achar um assim, mas boa sorte, é quase como achar agulha no palheiro!

Eu Amo Meu Cão - Vira-Lata/S.R.D

Origem do nome: Essa "raça" pode ser chamada de duas formas: Vira-latas e SRDs. A princípio, a diferença entre os dois termos era que os SRDs - sem raça definida - eram cães "mestiços", "misturados", vindos do cruzamento entre duas raças diferentes ou dois outros SRDs, enquanto que os Vira-latas eram cães de rua, que tinham esse nome por catar alimento, revirando o lixo e, com isso, latas. Atualmente, essa diferença não é muito utilizada. O que se diz é que são a "mesma coisa", a "mesma raça". Hoje, o termo SRD é mais utilizado em artigos de medicina veterinária e por alguns que preferem assim chamá-los. Características: Os Vira-latas são cães extremamente companheiros, dóceis, fiéis e engraçados. Em sua maioria, são corajosos e de forte personalidade. Diferenças entre os "Vira-latas" e as outras raças: Os Vira-latas possuem suas vantagens e desvantagens. Como desvantagem, nota-se que outras raças são mais previsíveis do que eles. Por exemplo, para pessoas alérgicas, é mais fácil possuir um cão que não tem pêlos. Já como vantagens, eles tem menos chances de ter doenças genéticas, hereditárias. Além disso, são cães que possuem extrema variedade entre eles, criando cães únicos. Segundo especialistas, os Vira-latas são bastante resistentes e possuem uma boa expectativa de vida(tempo de vida). Em resumo, os Vira-latas são ótimos companheiros, independentes e a companhia perfeita para quem quer se divertir com seu melhor amigo!

Otite - Aprenda a identificá-la em seu animal de estimação*

A otite é um processo inflamatório que envolve a porção externa do ouvido, sendo uma das doenças mais frequentes na clínica de pequenos animais e apresentando características peculiares: dificuldade na prevenção, no tratamento e na eliminação das causas que levam a reincidências. Embora algumas raças de gatos tenham predisposição à otite, sua incidência é muito mais comum em cães, uma vez que a anatomia do ouvido dos gatos é, comparativamente, menos favorável às infecções. A maioria das raças de cães apresenta um canal auditivo bastante longo, quando comparado ao ouvido humano, o que as predispõe a infecções e dificulta s tratamento. Cães com orelhas longas e pendulares, como os das raças Cocker Spaniel, Golden Retriever e Basset Hound, são mais predispostos a problemas de ouvidos do que outros cães, pois as orelhas pendulares obstruem a entrada de ar e a secagem adequada do canal auditivo. O resultado é um ambiente quente, úmido e escuro; com perfeitas condições de crescimento de microrganismos, como leveduras, fungos e bactérias. As inflamações de ouvido podem ser causadas por vários fatores: parasitas, microrganismos, corpos estranhos, tumores e doenças de pele. Os ácaros causadores de sarna de ouvido estão mais relacionados a otites felinas. Já as bactérias e fungos, apresentam-se como os principais agentes causadores das otites caninas e também das felinas. Os sintomas mais comuns da otite são agitação da cabeça, coceira, esfrega das orelhas contra o chão, dor ao redor das orelhas e cabeça, mau cheiro, secreções e perda de audição, geralmente relatada pelo proprietário. O diagnóstico dessa doença deve levar em conta vários fatores, que muitas vezes convergem para um tratamento de longa duração, e pode se dar através de exame físico, otoscopia ou exames laboratoriais (citologia, cultura e antibiograma). Assim como acontece com os seres humanos, o uso descontrolado e indevido de antibióticos contribui para o surgimento de bactérias cada vez mais resistentes às medicações; daí a importância de se fazer um diagnóstico preciso da doença. Se a gripe mal curada leva a complicações, a otite tratada de forma inadequada também. Otites crônicas e médias estão relacionadas a otites externas mal curadas, em que a doença reincide, o tempo de tratamento se prolonga e a necessidade de intervenção medicamentosa se torna mais frequente. O tratamento das otites está associado ao uso de medicação tópica e à limpeza dos ouvidos. Em alguns casos há a necessidade de se associar à medicação tópica, antibióticos e/ou anti-inflamatórios. É importante lembrar que o sucesso terapêutico da medicação tópica depende do proprietário respeitar a forma de tratamento indicada, a maneira correta de executá-la, os intervalos de medicação e o tempo de duração. Muitas vezes essa parte, que deveria ser a mais simples do processo, torna-se justamente o entrave do sucesso do tratamento. Não é possível prevenir completamente o surgimento de otites, mas a limpeza rotineira dos ouvidos pode ajudar bastante, principalmente nos casos de animais que já possuam esta predisposição.

Paladar,Audição e Olfato

Paladar dos cães Enquanto o ser humano possui cerca de 9.000 papilas gustativas (as "bolinhas" na nossa língua), os cães possuem cerca de 1.700. Audição do cães O ouvido humano pode captar sons que estão numa faixa de vibração entre 20 e 20.000 ciclos por segundo, enquanto os cães, alcançam sons entre 18 e 40.000 ciclos por segundo. Olfato dos cães O ser humano tem cerca de 5 milhões células receptoras de odores, enquanto muitas raças, possuem mais de 220 milhões destas células. Isso poderia nos levar a crer que os cães podem "cheirar", mais ou menos, 44 vezes melhor do que os seres humanos. E mais uma curiosidade interessante: Deitar de barriga para cima Você sabia que quando um cão se deita de barriga para cima, ele está admitindo a derrota em relação ao seu adversário numa briga ou está reconhecendo sua submissão em relação ao outro ou dono? Quando estamos brincando e o cão se coloca nessa posição, é um sinal de que ele nos vê como líderes.